Chuvas do mês causaram a morte de cinco pessoas e o
desaparecimento de uma no estado. Em Jaqueira, foram contabilizados 632
milímetros de chuva, sendo que média era de 112.
Por
G1 PE
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Fortes chuvas provocaram alagamentos em diversos pontos do Grande Recife (Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press) |
Durante o mês
de maio, 35 cidades do Grande Recife e da Zona da Mata de Penambuco superaram
as médias históricas para o período, segundo balanço preliminar da Agência
Pernambucana de Águas e Clima (Apac) divulgado nesta quinta (1º). Mais de 40 mil pessoas continuam
fora de suas casas devido às chuvas, de acordo com o governo estadual.
O município que
registrou o maior aumento no acumulado mensal de chuvas foi Jaqueira, na Mata
Sul, com aumento de 464% em relação ao usual - foram contabilizados 632
milímetros de chuva, sendo que a média era de 112.
Em segundo
lugar da Mata pernambucana vem Maraial, com 310% a mais de chuva. Os números,
que ainda são preliminares, contabilizam o período de 1º a 31 de maio.
Ribeirão, que chegou a registrar a maior chuva desde 1982, foram computados
369,5 milímetros ao longo do mês, 172% da média de 214,7 milímetros.
Na Zona da
Mata, onde há 63 cidades, 29 municípios tiveram acumulado de chuva maior que a
média. Seis das 14 cidades do Grande também superaram a média histórica de
precipitações.
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Chuvas no mês de maio superaram a média histórica de precipitação em municípios do Grande Recife e Zona da Mata; mais de 40 mil ainda estão fora de casa (Foto: Adelson Costa/Pernambuco Press) |
O maior
percentual de aumento na Região Metropolitana ocorreu no Cabo de Santo
Agostinho, com 168% em relação à média e total de 485 milímetros de chuva
registrados. A média mensal de precipitações é de 288 milímetros acumulados.
Jaboatão dos
Guararapes teve 31,6 % de aumento no período, com 404 milímetros registrados em
maio deste ano, enquanto usualmente chovia 310 milímetros. Na capital, o bairro
de Santo Amaro teve 257 milímetros de chuva. Apesar de ser o bairro com maior
índice, o número é inferior à média histórica de 282 mm.
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Ribeirão, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, registrou maior chuva desde 1982 (Foto: Reprodução/TV Globo) |
Fortes chuvas
O balanço mais
recente divulgado pelo governo estadual mostra que 31 cidades foram afetadas
por chuvas, com cinco mortos e
um desaparecido. Mais de 55 mil pessoas chegaram a
ficar desabrigadas e desalojadas no estado, mas o número
foi atualizado nesta quarta, diminuindo para 43,1 mil.
Após uma semana
de chuvas intensas, mortes, enchentes e prejuízos, a Agência Pernambucana de
Águas e Clima (Apac) alertou para a existência de nuvens carregadas no
Oceano Atlântico, nas proximidades da costa pernambucana.
Segundo a agência, existe um volume acumulado de chuvas de cerca de 70
milímetros, que pode cair no Grande Recife e na Zona da Mata, no início de
junho. Cinco pessoas morreram no estado. Dois óbitos ocorreram no Recife, dois
em Lagoa dos Gatos e um em Caruaru, no Agreste.
Ao todo,
segundo a Defesa Civil, subiu para 31 o número de cidades afetadas pelo
temporal. Desse total, 24 municípios estão em situação de emergência decretada
pela administração municipal e reconhecida pelo governo federal.
O balanço
mostra também a redução no número de pessoas fora de casa. Na quarta-feira,
eram 43. 285 moradores prejudicados. Desse total, 39.725 saíram das residências
temporariamente e 3.560 perderam as moradias. Anteriormente, o governo informou
que 55,1 mil pessoas tinham sido obrigadas a deixar as habitações.
Solidariedade
Para ajudar as
famílias que perderam praticamente tudo nas enchentes, diversas instituições e entidades realizam
arrecadação de alimentos não perecíveis e objetos de higiene pessoal.
Há pontos de coleta no Recife, em Olinda e nos 15 campi do Instituto Federal de
Pernambuco (IFPE).
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